quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Globalização Imaginada

Resumo:
A globalização Imaginada faz uma clara distinção entre a internacionalização da economia e a globalização. A internacionalização da economia foi uma abertura de fronteiras geográficas de cada sociedade para incorporar bens materiais e simbólicos das outras. A globalização supõe uma interação funcional de atividades econômicas e culturais dispersas, bens e serviços gerados por um sistema com muitos centros, no qual é mais importante a velocidade com que se percorre o mundo do que as posições geográficas a partir das quais se está agindo. A globalização também não é apreendida de forma igual por todos os membros da sociedade. Somente uma parcela dos políticos e acadêmicos pensa numa globalização circular, sendo que os demais imaginam globalizações tangenciais. Tal intensidade ou acanhamento dos imaginários sobre a globalização resultam do acesso desigual a economia e cultura global. A globalização torna-se imaginada com o fato de que o que as pessoas têm como idéia do que ocorre pelo mundo está em um campo imaginário, já que nunca conhecerão de fato o que realmente existe e acontece. A globalização imaginada, explica que se trata de um processo formado a partir da internacionalização econômica e cultural. Dessa forma, são gerados organismos cuja sede não se encontra predominantemente em nenhum país, mas suas conexões mantêm traços das nações de origem.

Postado por Adilson Vicente Corrêa
Aluno do Curso de Administração á distância UFJF

quarta-feira, 22 de outubro de 2008





A Globalização Imaginada
Garcia Canclini, Néstor.
São Paulo: Editora Iluminuras, 2007

Resenha dos capítulos 7 a 8 ( pág. 153 a 192)

Conteúdo da Resenha:

Nos capítulos 7 e 8 de A Globalização Imaginada (Garcia Canclini, Nestor- 2007), o autor analisa a globalização sob diversos aspectos, tratando de temas como a interculturalidade e busca pela identidade nacional e pessoal apresentando considerações políticas, sociais e culturais sobre o mundo em que estamos vivendo. Canclini destaca que nas duas últimas décadas o crescimento quantitativo de migrantes (Paris – Berlim - Buenos Aires e São Paulo) e o aumento da insegurança levaram ao entrincheiramento em condomínios fechados e monitorados por sistemas deslocalizados de vigilância.
A distância entre a urbanização globalizada e a cidade tradicional não integrada é ainda maior nas megalópoles do terceiro mundo. A desintegração e a desigualdade, ou seja, o dualismo entre a cidade global e a cidade local marginalizada e insegura é, para muitos centros urbanos, o principal obstáculo para a reinserção nessa nova etapa do seu desenvolvimento.
O autor fala ainda da globalização da vida urbana e que seria preciso reformular as relações da política cultural com esfera pública e com a cidadania, diz ainda que a globalização da economia e das comunicações favorece um desenvolvimento mais cosmopolita das cidades. Mas ele não ocorre do mesmo modo em todas as áreas.
Embora a globalização seja imaginada como co-presença e interação de todos os países, de todas as empresas e de todos os consumidores, é um processo segmentado e desigual. Identifica-se a dependência recíproca entre as sociedades centrais e as elites da periferia. As afinidades e divergências culturais são importantes para que a globalização abranja ou não todo o planeta, para que seja circular ou tangencial.
Os estudos culturais sobre a globalização sugerem, então, três conclusões:
A primeira é que a globalização capitalista não pode ser justificada como ordem social única nem como única modo de pensar; a segunda é que a complexidade de interações num mundo globalizado não permite identificar como chave apenas uma das oposições entre hegemonia e subalternidade, nem um ator decisivo para modificar o rumo histórico das condições (nem o proletariado, nem as minorias, nem os países coloniais ou pós coloniais); a terceira é que a formação complexa e ambígua das contradições tampouco permite explicá-las apenas como antagonismo.
Canclini ressalta ainda no cap. 7 o consumo de todas as indústrias culturais e comucacionais se expandindo enormemente e que em área da America latina nos últimos anos houve uma reativação da produção endógena cinematográfica, fonográfica e principalmente televisiva e que com o dinheiro eletrônico que vai e vem da lavagem corrupta à economia formal as comunicações globais traficam as culturas arcaicas e locais.
Finalizando o autor se sente um pouco frustrado, quando diz que em reuniões internacionais com instituições culturais quase ninguém quer falar de indústrias culturais.

Postado por Sérgio Crispim Maciel
Aluno do Curso de Administração a distancia da UFJF.


MATÉRIA: Cidades Globais




Frankfurt, uma cidade mundial.


Cidades globais são aquelas que possuem uma relativa influência no cenário mundial, geralmente abrigam entidades, organizações, conferências internacionais, instituições financeiras etc. Uma cidade global não se caracteriza pelo número de habitantes, desse modo existem centros urbanos que aglomeram milhões de pessoas e não se destacam com essa condição, há também aquelas de pequeno porte de enorme importância no cenário mundial. Todas as cidades globais não se encontram em um mesmo nível de influência, com base nesse fato esses centros urbanos foram classificados em três grupos, denominados de grupo alfa, beta e gama. Hoje são consideradas cidades globais 55 centros urbanos dispersos pelo mundo. A Europa é o continente que possui maior quantidade de cidades (22) com tal característica.

A instituição responsável por classificar as cidades como global ou não, é a Universidade de Loughborough (Londres) em uma fase inicial e posteriormente aperfeiçoada pela Globalization and World Cities Study Group & Network. Os níveis de influência das cidades atingem até 12 pontos na classificação. Grupo Alfa (10 a 12 pontos): Composto por um restrito número de cidades, são elas: Londres, Nova York, Paris, Tóquio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão, Hong Kong e Cingapura. Grupo Beta (7 a 9 pontos): Constituído por 10 cidades, entre elas quatro européias, são: São Francisco, Sidney, Toronto, Zurique, São Paulo, Cidade do México, Madri, Bruxelas, Moscou e Seul. Grupo Gama (4 a 6 pontos): Formado por 35 cidades, 14 delas européias, são elas: Osaka, Pequim, Boston, Washington, Amsterdã, Hamburgo, Dallas, Dusseldorf, Genebra, Xangai, Montreal, Roma, Estocolmo, Munique, Houston, Barcelona, Berlim, Jacarta, Johannesburgo, Melbourne, Praga, Santiago, Taipe, Varsóvia, Atlanta, Budapeste, Buenos Aires, Copenhague, Istambul, Kuala Lumpur, Manila, Miami, Mineapolis, Bangcoc e Caracas.


brasilescola.com
http://www.brasilescola.com/geografia/cidades-globais.htm
3/Out/2008
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Postado por Sérgio Crispim Maciel

Aluno do Curso de Administração a distancia da UFJF.


sábado, 4 de outubro de 2008

GLOBALIZAÇÃO IMAGINADA

Garcia Canclini, Néstor. A globalização Imaginada

São Paulo: Editora Iluminuras, 2007.

Resenha dos capítulos 5 a 6 (pág.119 a 152)

Conteúdo da resenha:

No quinto capítulo do livro, o autor mostra opiniões sobre um mundo globalizado entre um Antropólogo Latino-Americano, um sociólogo Europeu e uma especialista Norte-Americana. Os pontos divergentes abrangem os estudos culturais, a homogeneização, o intercâmbio de saberes, a quebra das barreiras de distâncias e a mistura de raças e culturas. O antropólogo afirmava que os “Estudos culturais não se preocupavam em atender o que é arte, a literatura e a mídia significam fatos de mercado e se dedicam muito mais ao consumo do que a produção e circulação de bens e símbolos...” (Garcia Canclini, Néstor, 2007).

O especialista defende a tese de que os estudos culturais e a antropologia pós-moderna enfraqueceram os relatos dos colonizadores. A globalização da economia abre fronteiras e inventam outras. “O sociólogo pensava que a antropologia e a mestiçagem ofereciam saídas para alguns dos impasses do pensamento sociólógico” (Garcia Canclini, Néstor, 2007). Como vincular a arte com a vida, como diferenciá-la do mercado, a preocupação era que todos tivessem contato com a arte, não importando seu poder aquisitivo.

No sexto capítulo “De Paris a Miami Passando por Nova York” mostra que os setores mais dispostos a participar da globalização não a imaginam no mesmo modo na arte, na literatura, no cinema, na televisão e na música. Dentro desses campos, verificamos diferenças entre o modo como artistas plásticos, museus, galerias, escritores e editoras concebem a globalização e se imaginam nela.

Porém, a globalização não atinge a todos, muitos cidadãos de países subdesenvolvidos não têm acesso à TV a cabo, internet, cinemas e jogos eletrônicos. Do ponto de vista da sofisticação da oferta e de consumo cultural, houve avanços vertiginosos nas ultimas décadas: ”o rádio e a televisão entra em mais de 90% dos lares”. (Garcia Canclini, Néstor, 2007).

“A globalização e a regionalização acentua a assimetria entre a produção e o consumo, entre metrópoles e periferias, ao mesmo tempo em que fomenta a inovação e a diversidade cultural.”. (Garcia Canclini, Néstor, 2007).

A revolução da informação possibilita um salto na unificação do mercado mundial. A globalização dos mercados financeiros, deflagrada nos anos 80, não poderiam ter sido fruto exclusivamente das idéias e economias liberais. Para se tornar realidade o supermercado mundial das finanças necessitou de uma base tecnológica, fornecida pala revolução da informação. Os satélites de comunicação e as redes de computadores tornaram possível a realização entre os mercados de moedas, títulos e ações ao redor do planeta 24 horas ao dia, em tempo real.

Postado por Paulo José dos Santos

Aluno do Curso em Administração à distância da UFJF.


Matéria: Americanização

Por: Lúcio Mauro Dias

Publicado no Recanto das Letras em 19/05/2008

Código do texto: T995903

Fonte: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/995903

Resumo da matéria:

Hoje, devido à americanização de inúmeras palavras, caíram em desuso aquelas denominações que eram quase sempre incorporadas na informalidade do nosso dia-a-dia.
As Lan Houses e os Self-services tomaram conta do linguajar urbano. Isso sem falar na calça Jeans e nos Cheese-burges que nos acompanham já há décadas.

O argumento que as pessoas têm é que pra ser moderno hoje em dia tem que falar inglês. Ser globalizado não significa perder a identidade. Muito pelo contrário, é a forma de elevar a cultura do país ao conhecimento do mundo sem imposição, numa liberdade de expressão contínua e responsável.

Se comunicar no próprio idioma poderá um dia cair em desuso diante de sua própria falta de utilização. A língua portuguesa é um dos idiomas mais difíceis de ser falado em todo mundo.

Talvez um dia, seja inevitável que a língua de cada povo vire com o tempo um simples dialeto.


Análise crítica baseada no livro:

Os fatos apresentados pela matéria vão de encontro ao que nos é passado quando fazemos a comparação com a leitura do livro.

O que podemos constatar é que essa tão visada globalização nos traz não somente fatores positivos, mas também há seus pontos negativos, dentre eles podemos citar tais como: a perda de identidade cultural, a desigualdade do acesso aos bens de consumo e a diferente distribuição da forma de acesso à saúde e educação.

O que se conclui, é que a globalização uma vez sendo feita de forma igualitária (onde todos tenham acesso à cultura, ao fluxo de informação, aos bens de consumo e que não se globalize tão somente a pobreza, a desigualdade social e a falta de cultura), pode ser uma maneira benéfica para resolvermos ou ao menos amenizarmos grande parte dos problemas sociais vividos por diversas partes do mundo.

Postado por Paulo José dos Santos

Aluno do Curso em Administração à distância da UFJF.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A GLOBALIZAÇÃO IMAGINADA


A GLOBALIZAÇÃO IMAGINADA
García Canclini, Néstor. A Globalização Imaginada.
São Paulo: Editora Iluminuras, 2007.
Resenha dos capítulos 3 a 4 (pág. 69 a 116).

No terceiro capítulo do livro, o autor reuniu algumas análises sobre o Mercado e Interculturalidade: A América Latina entre a Europa e os Estados Unidos, fazendo observações da forma como estão estruturadas algumas narrativas das migrações no sentido sociocultural, concepções do mercado e da interculturalidade, as identidades na globalização e as políticas culturais, a fim de entender como essas narrativas condicionam as práticas, facilitam ou dificultam as alianças.
O principal ponto para o autor, é responder em meio a tantas interações regionais, seja funcionando como defesa, ou como filtro de intercâmbios, a pergunta: Quem são os nossos “outros?”. E assume: “É impossível respondê-la, principalmente pela pressa dos acordos econômicos, sem tempo para reflexões das radicais mudanças simbólicas nas sociedades e nos sistemas que cada não tem de si e das outras...” (García Canclini, Néstor,2007).
Após as análises apresentadas, diz ser evidente que as mudanças geradas pelos fluxos tecnológicos e econômicos não podem ser enfrentados como os velhos discursos identitários, nem com as políticas de multiculturalidade desenvolvidas dentro de cada nação quando estas eram unidades mais autônomas. Indagar quem são os outros que nos interessam ou nos aceitam, são assuntos que tem de revistos em meio aos novos confrontos geopolíticos e geoculturais. E completa: “A multiplicação de investimentos econômicos do Primeiro Mundo e do Terceiro Mundo, presença permanente ou assídua de metropolitanos nas periferias e periféricos nas metrópoles oferecem constantes oportunidades de os imaginários atuarem”.(García Canclini, Néstor,2007).
No quarto capítulo, com o título: Não sabemos como chamar os outros, indaga o multiculturalismo intraduzível, onde todos os homens, sobre a denominação abstrata de cidadãos, imaginam como a globalização os unificará e os tornarão semelhantes. Faz comparações entre os países da América Latina, Estados Unidos e Europa. E cita o Brasil, contrastando-o com casos anteriores, dizendo: “O Brasil apresenta uma sociedade nacional mais disposta à hibridação. Sem negar as desigualdades, seus abismos entre classes e regiões, os antropólogos ressaltam as múltiplas interpenetrações que existem entre os continentes migratórios que formaram esse país”.(García Canclini, Néstor,2007).
Quando a globalização fomenta a interação entre europeus, norte-americanos e latino-americanos, revela-se a escassa compatibilidade entre seus modos de lidar com a diferença.
No final do capítulo, apresenta seu ponto de vista afirmando que para serem democráticas, a cultura política e a política cultural devem não apenas aceitar as diferenças, mas também criar condições para que possa vivê-las na ambigüidade. E por outro lado, saber como chamar os outros é ser capaz de nomeá-los, compreendendo-os e aceitando-os em suas diferenças, nas múltiplas diferenças. Que um dos pontos-chave que definem o caráter – opressivo ou libertador – da globalização é o fato de ela permitir, ou não, a imaginação sobre várias identidades, flexíveis, modulares, por vezes sobrepostas, e ao mesmo tempo criar condições para que se possa imaginar como legítimas e combináveis, não apenas ameaçadoras, as identidades, ou melhor, as culturas do outros. E não saber como chamar os outros é o ponto de partida para atentar para o modo como eles mesmos se nomeiam.

Postado por Aparecida Janiques.
Aluna do Curso de Graduação em Administração à distância da UFJF.


Matéria: Globalização de populares
Nunca houve tantos imigrantes no planeta. O desafio será criar regras para viver em harmonia com eles

Por Thomaz Favaro e Julia Duailibi, de Madri

Revista Veja - 19/03/2008
Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_273809.shtml

A imigração é marcada pela história humana, ocasionada pela diminuição dos custos de transportes e aumento do fluxo das informações causadas pela globalização.
Apresenta-se o relacionamento com os interesses dos países receptores, pelo aumento de investimentos, vêem-se diante da necessidade do aumento e da complementação da força de trabalho, na maioria das vezes, mais barata em relação às do próprio país. Mais relações entre ambos: o grande fluxo de imigrantes,faz com que não condicione tratamento dos outros do mesmo modo em países desenvolvidos sustentado e pleno emprego que daqueles que há décadas padecem de instabilidade econômica, inflação alta e desemprego.
Principal desafio: criação de leis favorecendo àqueles tratados como ilegais, e até que se prove o contrário, já passou por transtornos. Por mais que o inglês consolide como “língua universal”, as diferenças persistem, e a tradução entre as culturas é limitada, principalmente quando receptor se sobrepõe ao outro.

Postado por Aparecida Janiques

ANÁLISE CRÍTICA BASEADA NO LIVRO

Nos capítulos 3 e 4, o autor, Néstor García Canclini, faz algumas análises históricas e antropológicas das mudanças ocorridas, a fim de narrar dados do passado com a situação atual, buscando uma resposta: “Quais são os nossos outros?”, que veio sendo reformulada com a globalização. Fez interações da América Latina entre a Europa e os Estados Unidos, através do desenvolvimento tecnológico, da economia, da cultura e interdependências entre ambos. Mostra como os Estados Unidos se apresenta “superior e controlador” da economia e de muitas decisões de nível importantíssimos. O que o processo da comunicação e dos movimentos imigratórios contribuíram para mudanças pensadas entre os indivíduos do mundo inteiro. O reconhecimento final é o de que não sabemos como chamar os outros.




Postado por Aparecida Janiques

domingo, 21 de setembro de 2008

Análise Crítica da matéria jornalística

O autor da matéria nos traz as palavras do autor Nestor Garcia Canclini em uma palestra na Escola Naval no Rio, onde ele fala da globalização e os problemas enfrentados pelos países em desenvolvimento, principalmente os da América Latina. Canclini, destaca a importância das políticas de educação e do uso dos meios de comunicação como ferramenta essencial para a promoção da globalização como efeito positivo na sociedade, capaz de transformar por suas ações as informações necessárias para a promoção de uma educação que consiga envolver e inserir as pessoas num mundo globalizado. Canclini destaca ainda ainda que cabe as intituições, o papel de cobrança e apoio necessário para que esta globalização aconteça.
Postado por Gilson.

Globalização Imaginada (matéria)



Pela globalização da diversidade
Atração da Cúpula de Mídia, o antropólogo Néstor García Canclini defende uma América Latina múltipla

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernob/2004/04/21/jorcab20040421003.html

Carlos Helí de Almeida
Divulgação
García Canclini durante a palestra de ontem na Escola Naval: democratizar a globalização na América Latina
Um pensador da globalização que vai além da esfera econômica, o antropólogo e cientista político argentino Néstor García Canclini foi a atração da 4ª Cúpula de Mídia para Crianças e Adolescentes, que termina hoje do Rio. Canclini, que causou polêmica ao escrever que as eleições estão sendo substituídas pelas pesquisas de opinião, no livro Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização, veio ao Brasil para participar da mesa Mídia: mercado, audiência e valores, realizada ontem na Escola Naval. O autor de A globalização imaginada (Iluminuras), que já deu aulas na USP e na Universidade de Stanford, hoje vive no México, onde é diretor do Programa sobre Cultura Urbana na Universidade Autônoma Metropolitana. Em entrevista ao JB, Canclini defende uma televisão mais responsável, acredita na reformulação da linguagem das emissoras educativas e prega que a saída para a América Latina é a globalização das diversas identidades do continente.
Postado por Gilson

Globalização Imaginada (resenha)

Garcia Canclini, Néstor
A Globalização Imaginada/Nestor Garcia Canclini - São Paulo: Iluminuras, 2007
Resenha dos Capítulos 01 (Globalizar-se ou defender a identidade: como escapar dessa opção) e 02 (A globalização: objeto cultural não identificado)
Depois de duas décadas em que a globalização foi declarada como destino inevitável da modernidade, começa a estudar-se a variedade de intercâmbios, desencontros e desigualdades que provoca. Não a imaginam do mesmo modo o gerente de uma empresa multinacional, os governantes de países centrais ou periféricos, migrantes multiculturais ou artistas que buscam ampliar sua audiência. Somente alguns poucos plíticos, finacistas e acadêmicos, sutenta Clkanclini, pensam em uma globalização circulação. O resto imagina globalizações tangenciais, como ois que falam o inglês, com nações da própria região ou em acordos de livre comércio para se protegerm da concorrência generalizada. Junto a homogeinidade gerada pela circulação de capitais e bens, emergem as diferenças culturais. Não como resistências ao global.
Postado por Gilson.