quarta-feira, 22 de outubro de 2008





A Globalização Imaginada
Garcia Canclini, Néstor.
São Paulo: Editora Iluminuras, 2007

Resenha dos capítulos 7 a 8 ( pág. 153 a 192)

Conteúdo da Resenha:

Nos capítulos 7 e 8 de A Globalização Imaginada (Garcia Canclini, Nestor- 2007), o autor analisa a globalização sob diversos aspectos, tratando de temas como a interculturalidade e busca pela identidade nacional e pessoal apresentando considerações políticas, sociais e culturais sobre o mundo em que estamos vivendo. Canclini destaca que nas duas últimas décadas o crescimento quantitativo de migrantes (Paris – Berlim - Buenos Aires e São Paulo) e o aumento da insegurança levaram ao entrincheiramento em condomínios fechados e monitorados por sistemas deslocalizados de vigilância.
A distância entre a urbanização globalizada e a cidade tradicional não integrada é ainda maior nas megalópoles do terceiro mundo. A desintegração e a desigualdade, ou seja, o dualismo entre a cidade global e a cidade local marginalizada e insegura é, para muitos centros urbanos, o principal obstáculo para a reinserção nessa nova etapa do seu desenvolvimento.
O autor fala ainda da globalização da vida urbana e que seria preciso reformular as relações da política cultural com esfera pública e com a cidadania, diz ainda que a globalização da economia e das comunicações favorece um desenvolvimento mais cosmopolita das cidades. Mas ele não ocorre do mesmo modo em todas as áreas.
Embora a globalização seja imaginada como co-presença e interação de todos os países, de todas as empresas e de todos os consumidores, é um processo segmentado e desigual. Identifica-se a dependência recíproca entre as sociedades centrais e as elites da periferia. As afinidades e divergências culturais são importantes para que a globalização abranja ou não todo o planeta, para que seja circular ou tangencial.
Os estudos culturais sobre a globalização sugerem, então, três conclusões:
A primeira é que a globalização capitalista não pode ser justificada como ordem social única nem como única modo de pensar; a segunda é que a complexidade de interações num mundo globalizado não permite identificar como chave apenas uma das oposições entre hegemonia e subalternidade, nem um ator decisivo para modificar o rumo histórico das condições (nem o proletariado, nem as minorias, nem os países coloniais ou pós coloniais); a terceira é que a formação complexa e ambígua das contradições tampouco permite explicá-las apenas como antagonismo.
Canclini ressalta ainda no cap. 7 o consumo de todas as indústrias culturais e comucacionais se expandindo enormemente e que em área da America latina nos últimos anos houve uma reativação da produção endógena cinematográfica, fonográfica e principalmente televisiva e que com o dinheiro eletrônico que vai e vem da lavagem corrupta à economia formal as comunicações globais traficam as culturas arcaicas e locais.
Finalizando o autor se sente um pouco frustrado, quando diz que em reuniões internacionais com instituições culturais quase ninguém quer falar de indústrias culturais.

Postado por Sérgio Crispim Maciel
Aluno do Curso de Administração a distancia da UFJF.


MATÉRIA: Cidades Globais




Frankfurt, uma cidade mundial.


Cidades globais são aquelas que possuem uma relativa influência no cenário mundial, geralmente abrigam entidades, organizações, conferências internacionais, instituições financeiras etc. Uma cidade global não se caracteriza pelo número de habitantes, desse modo existem centros urbanos que aglomeram milhões de pessoas e não se destacam com essa condição, há também aquelas de pequeno porte de enorme importância no cenário mundial. Todas as cidades globais não se encontram em um mesmo nível de influência, com base nesse fato esses centros urbanos foram classificados em três grupos, denominados de grupo alfa, beta e gama. Hoje são consideradas cidades globais 55 centros urbanos dispersos pelo mundo. A Europa é o continente que possui maior quantidade de cidades (22) com tal característica.

A instituição responsável por classificar as cidades como global ou não, é a Universidade de Loughborough (Londres) em uma fase inicial e posteriormente aperfeiçoada pela Globalization and World Cities Study Group & Network. Os níveis de influência das cidades atingem até 12 pontos na classificação. Grupo Alfa (10 a 12 pontos): Composto por um restrito número de cidades, são elas: Londres, Nova York, Paris, Tóquio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão, Hong Kong e Cingapura. Grupo Beta (7 a 9 pontos): Constituído por 10 cidades, entre elas quatro européias, são: São Francisco, Sidney, Toronto, Zurique, São Paulo, Cidade do México, Madri, Bruxelas, Moscou e Seul. Grupo Gama (4 a 6 pontos): Formado por 35 cidades, 14 delas européias, são elas: Osaka, Pequim, Boston, Washington, Amsterdã, Hamburgo, Dallas, Dusseldorf, Genebra, Xangai, Montreal, Roma, Estocolmo, Munique, Houston, Barcelona, Berlim, Jacarta, Johannesburgo, Melbourne, Praga, Santiago, Taipe, Varsóvia, Atlanta, Budapeste, Buenos Aires, Copenhague, Istambul, Kuala Lumpur, Manila, Miami, Mineapolis, Bangcoc e Caracas.


brasilescola.com
http://www.brasilescola.com/geografia/cidades-globais.htm
3/Out/2008
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Postado por Sérgio Crispim Maciel

Aluno do Curso de Administração a distancia da UFJF.


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