sábado, 4 de outubro de 2008

GLOBALIZAÇÃO IMAGINADA

Garcia Canclini, Néstor. A globalização Imaginada

São Paulo: Editora Iluminuras, 2007.

Resenha dos capítulos 5 a 6 (pág.119 a 152)

Conteúdo da resenha:

No quinto capítulo do livro, o autor mostra opiniões sobre um mundo globalizado entre um Antropólogo Latino-Americano, um sociólogo Europeu e uma especialista Norte-Americana. Os pontos divergentes abrangem os estudos culturais, a homogeneização, o intercâmbio de saberes, a quebra das barreiras de distâncias e a mistura de raças e culturas. O antropólogo afirmava que os “Estudos culturais não se preocupavam em atender o que é arte, a literatura e a mídia significam fatos de mercado e se dedicam muito mais ao consumo do que a produção e circulação de bens e símbolos...” (Garcia Canclini, Néstor, 2007).

O especialista defende a tese de que os estudos culturais e a antropologia pós-moderna enfraqueceram os relatos dos colonizadores. A globalização da economia abre fronteiras e inventam outras. “O sociólogo pensava que a antropologia e a mestiçagem ofereciam saídas para alguns dos impasses do pensamento sociólógico” (Garcia Canclini, Néstor, 2007). Como vincular a arte com a vida, como diferenciá-la do mercado, a preocupação era que todos tivessem contato com a arte, não importando seu poder aquisitivo.

No sexto capítulo “De Paris a Miami Passando por Nova York” mostra que os setores mais dispostos a participar da globalização não a imaginam no mesmo modo na arte, na literatura, no cinema, na televisão e na música. Dentro desses campos, verificamos diferenças entre o modo como artistas plásticos, museus, galerias, escritores e editoras concebem a globalização e se imaginam nela.

Porém, a globalização não atinge a todos, muitos cidadãos de países subdesenvolvidos não têm acesso à TV a cabo, internet, cinemas e jogos eletrônicos. Do ponto de vista da sofisticação da oferta e de consumo cultural, houve avanços vertiginosos nas ultimas décadas: ”o rádio e a televisão entra em mais de 90% dos lares”. (Garcia Canclini, Néstor, 2007).

“A globalização e a regionalização acentua a assimetria entre a produção e o consumo, entre metrópoles e periferias, ao mesmo tempo em que fomenta a inovação e a diversidade cultural.”. (Garcia Canclini, Néstor, 2007).

A revolução da informação possibilita um salto na unificação do mercado mundial. A globalização dos mercados financeiros, deflagrada nos anos 80, não poderiam ter sido fruto exclusivamente das idéias e economias liberais. Para se tornar realidade o supermercado mundial das finanças necessitou de uma base tecnológica, fornecida pala revolução da informação. Os satélites de comunicação e as redes de computadores tornaram possível a realização entre os mercados de moedas, títulos e ações ao redor do planeta 24 horas ao dia, em tempo real.

Postado por Paulo José dos Santos

Aluno do Curso em Administração à distância da UFJF.


Matéria: Americanização

Por: Lúcio Mauro Dias

Publicado no Recanto das Letras em 19/05/2008

Código do texto: T995903

Fonte: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/995903

Resumo da matéria:

Hoje, devido à americanização de inúmeras palavras, caíram em desuso aquelas denominações que eram quase sempre incorporadas na informalidade do nosso dia-a-dia.
As Lan Houses e os Self-services tomaram conta do linguajar urbano. Isso sem falar na calça Jeans e nos Cheese-burges que nos acompanham já há décadas.

O argumento que as pessoas têm é que pra ser moderno hoje em dia tem que falar inglês. Ser globalizado não significa perder a identidade. Muito pelo contrário, é a forma de elevar a cultura do país ao conhecimento do mundo sem imposição, numa liberdade de expressão contínua e responsável.

Se comunicar no próprio idioma poderá um dia cair em desuso diante de sua própria falta de utilização. A língua portuguesa é um dos idiomas mais difíceis de ser falado em todo mundo.

Talvez um dia, seja inevitável que a língua de cada povo vire com o tempo um simples dialeto.


Análise crítica baseada no livro:

Os fatos apresentados pela matéria vão de encontro ao que nos é passado quando fazemos a comparação com a leitura do livro.

O que podemos constatar é que essa tão visada globalização nos traz não somente fatores positivos, mas também há seus pontos negativos, dentre eles podemos citar tais como: a perda de identidade cultural, a desigualdade do acesso aos bens de consumo e a diferente distribuição da forma de acesso à saúde e educação.

O que se conclui, é que a globalização uma vez sendo feita de forma igualitária (onde todos tenham acesso à cultura, ao fluxo de informação, aos bens de consumo e que não se globalize tão somente a pobreza, a desigualdade social e a falta de cultura), pode ser uma maneira benéfica para resolvermos ou ao menos amenizarmos grande parte dos problemas sociais vividos por diversas partes do mundo.

Postado por Paulo José dos Santos

Aluno do Curso em Administração à distância da UFJF.

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